Áreas de atuação
O otorrinolaringologista, ou "otorrino", é o médico especialista no diagnóstico e tratamento de doenças que afetam o ouvido, o nariz e a garganta – além das regiões relacionadas da cabeça e do pescoço. Essa especialidade é responsável por cuidar de condições que vão desde simples inflamações até problemas mais complexos, que podem exigir tratamento cirúrgico.
Quando os tratamentos clínicos não são suficientes, a intervenção cirúrgica pode ser a melhor opção para restaurar funções, aliviar sintomas crônicos e melhorar a qualidade de vida.
O otorrino realiza cirurgias com técnica precisa e segurança, sempre considerando o histórico e as necessidades específicas de cada paciente.
Cirurgia Nasal: o que é, quando é indicada e quais as técnicas utilizadas
A cirurgia nasal é um procedimento realizado pelo médico otorrinolaringologista, com o objetivo de corrigir alterações anatômicas ou tratar doenças que afetam a função respiratória e a qualidade de vida do paciente. Em muitos casos, é indicada quando o tratamento clínico com medicamentos não oferece a melhora esperada.
Além de aliviar sintomas como obstrução nasal, sinusites recorrentes e roncos, a cirurgia pode contribuir significativamente para o bem-estar geral, o sono e a respiração adequada.
Quando a cirurgia nasal é indicada?
As principais indicações da cirurgia nasal incluem:
Desvio de septo nasal: o septo é a estrutura que separa as narinas. Quando está desalinhado, pode dificultar a respiração, causar roncos, sangramentos e sensação constante de nariz entupido.
Hipertrofia dos cornetos (cornetos nasais aumentados): os cornetos são estruturas internas que aquecem e filtram o ar. Quando aumentados, podem bloquear a passagem do ar pelas narinas.
Sinusite crônica: inflamação persistente dos seios da face, que pode causar dores de cabeça, congestão nasal e secreção constante. Em casos em que o tratamento com medicamentos não é eficaz, a cirurgia pode ser necessária para melhorar a drenagem e reduzir a inflamação.
Pólipos nasais: formações benignas que crescem dentro das cavidades nasais e dificultam a respiração.
Deformidades ou fraturas nasais: causadas por trauma, que podem comprometer a função respiratória.
Principais técnicas utilizadas atualmente
Com o avanço da tecnologia médica, as cirurgias nasais tornaram-se cada vez mais seguras, eficazes e menos invasivas. As principais técnicas incluem:
Septoplastia endoscópica: procedimento com uso de endoscopia cirúrgica, indicado para corrigir o desvio de septo, com o objetivo de melhorar o fluxo de ar pelas narinas.
Turbinoplastia ou turbinectomia: realizada para reduzir o tamanho dos cornetos nasais, permitindo melhor passagem do ar. Pode ser feita com técnicas modernas como microdebridador e ablação controlada, reduzindo o tempo de recuperação.
Cirurgia endoscópica dos seios paranasais: técnica minimamente invasiva, realizada com o auxílio de endoscópios e câmeras, indicada principalmente para tratar a sinusite crônica, pólipos e obstruções nasais. Permite melhor visualização das estruturas internas, maior precisão e menor trauma cirúrgico.
Recuperação e cuidados pós-operatórios
A maioria das cirurgias nasais é realizada sob anestesia geral, com alta hospitalar no dia seguinte, dependendo do caso. O período de recuperação varia, mas geralmente, é possível retornar às atividades cotidianas em 14 dias.
Durante esse período, é importante seguir as orientações médicas, realizar a higiene nasal corretamente e comparecer às consultas de acompanhamento. O desconforto costuma ser leve, com obstrução nasal temporária.
Avaliação especializada é fundamental
Se você apresenta sintomas como nariz constantemente entupido, roncos, dores de cabeça frequentes ou sinusites de repetição, agende uma avaliação. Somente um especialista pode indicar o tratamento mais adequado para o seu caso, que pode incluir ou não a cirurgia nasal.
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Cirurgia de Amígdalas e Adenoide: quando é indicada e como é realizada
A cirurgia de amígdalas (amigdalectomia) e adenoide (adenoidectomia) é um procedimento realizado pelo médico otorrinolaringologista com o objetivo de tratar problemas respiratórios, infecções recorrentes ou dificuldades na fala e alimentação causadas pelo aumento ou inflamação dessas estruturas.
Embora mais comum em crianças, esse tipo de cirurgia também pode ser indicado em adultos, dependendo do caso.
O que são as amígdalas e a adenoide?
As amígdalas e a adenoide fazem parte do sistema de defesa do corpo, ajudando a combater infecções. As amígdalas estão localizadas na parte de trás da garganta, enquanto a adenoide fica mais acima, atrás do nariz, numa região chamada nasofaringe.
Em algumas situações, essas estruturas deixam de ajudar e passam a causar problemas à saúde, especialmente quando aumentam de tamanho ou sofrem infecções frequentes.
Quando a cirurgia é indicada?
A remoção das amígdalas e/ou da adenoide pode ser recomendada nas seguintes situações:
Infecções de garganta frequentes (amigdalites): episódios repetidos ao longo do ano, com febre, dor intensa e uso recorrente de antibióticos.
Roncos e apneia do sono: quando o aumento das amígdalas ou da adenoide causa obstrução das vias aéreas, dificultando a respiração durante o sono e provocando pausas respiratórias (apneia).
Respiração bucal crônica: crianças que respiram principalmente pela boca, roncam, têm sono agitado ou apresentam dificuldades escolares e de concentração.
Otites recorrentes ou acúmulo de secreção no ouvido médio: especialmente quando associadas ao aumento da adenoide.
Dificuldades na fala, mastigação ou deglutição causadas por hipertrofia (aumento exagerado) das amígdalas.
Como é feita a cirurgia?
A cirurgia é realizada sob anestesia geral, em centro cirúrgico, e tem duração média de 30 a 60 minutos. Dependendo da indicação, pode ser feita:
Amigdalectomia: remoção completa das amígdalas.
Adenoidectomia: remoção da adenoide.
Cirurgia combinada: remoção das amígdalas e adenoide no mesmo procedimento.
Atualmente, técnicas mais modernas — como o uso de microbisturi elétrico, microdebridador ou ablação controlada — têm tornado o procedimento mais seguro, com menos sangramento e desconforto no pós-operatório.
A alta geralmente ocorre no mesmo dia ou no dia seguinte, especialmente em crianças.
Recuperação e cuidados pós-operatórios
O pós-operatório requer alguns cuidados importantes:
Repouso nos primeiros dias, evitando atividades físicas.
Alimentação leve e fria, como purês, sucos naturais e sorvetes, para reduzir o desconforto na garganta.
Boa hidratação.
Uso de medicamentos prescritos pelo médico para dor, febre ou prevenção de infecções.
Evitar exposição ao sol ou ambientes com fumaça e poeira nos primeiros dias.
A dor de garganta pode durar alguns dias, mas costuma melhorar progressivamente. Em geral, a recuperação completa leva de 7 a 14 dias, podendo variar de acordo com a idade e o tipo de cirurgia.
Benefícios da cirurgia
Após a recuperação, os pacientes — especialmente crianças — costumam apresentar melhora significativa na qualidade do sono, redução das infecções, melhora na respiração e maior disposição para as atividades do dia a dia. Em casos de apneia do sono, o alívio dos sintomas é, muitas vezes, imediato.
Procure avaliação com um otorrinolaringologista
Se você ou seu filho apresentam infecções de garganta frequentes, roncos intensos, dificuldades para respirar pelo nariz ou outros sintomas relacionados, agende uma consulta. Somente uma avaliação clínica detalhada poderá determinar se a cirurgia de amígdalas e adenoide é a melhor opção.


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